Fonte: Defesa Pública da Redenção
Uma coisa é um país,
outra um ajuntamento.
Uma coisa é um país,
outra um regimento.
Uma coisa é um país,
outra o confinamento.
Affonso Romano de Sant’Anna.
Quando: Sexta-feira, 29/11 às 19h
Onde: Em frente ao Auditório Araújo Vianna - Parque Redenção
O poder “público” municipal redesenha a cidade: restringe o uso de praças, concede para grandes empresas, a preço de banana, os principais espaços de convívio de Porto Alegre. Substitui áreas verdes por viadutos milionários, impõe uma cerca no mais antigo e importante parque da cidade.
Após permanecer anos abandonado pelo mesmo governo que o privatiza, nosso auditório Araújo Vianna, símbolo de arte e resistência, de vida, enfim, foi entregue generosamente à Opus e à Coca-Cola. Coincidência? Não acreditamos. Com a recente reinauguração do espaço, mais uma triste novidade: agora uma cerca separa o auditório da Redenção e do povo.
A Prefeitura, na voz do secretário de cultura Sergius Gonzaga, alega que o cercamento do Araújo é provisório. Nós perguntamos: por isso as grades têm fundações de concreto?
A Prefeitura alega que o cercamento serve para proteger a estrutura do Araújo. Nós perguntamos: por isso ela fica a vários metros do auditório?
A Prefeitura alega que a parceria com as megaempresas é boa para população. Nós perguntamos: por isso a Opus tem direito a 75% das datas e o município a 25?
Vamos para a frente do Araújo, para a frente do nosso auditório, para o meio do nosso parque, repetir e ampliar essas perguntas ao poder municipal. Segurança se faz com gente na rua. Segurança se faz com convívio.
Na próxima sexta-feira a noite é de festa na Redenção. Música, dança, circo, piquenique. Gente. Vamos mostrar como funciona a cidade que a gente quer. Nosso desprezo pela cerca do Araújo - que facilmente pode se transformar em uma cerca ao redor de toda a Redenção – vai para a rua e vai virar arte.
Para que em Porto Alegre – nossa cidade, nosso país cotidiano – nasçam coisas novas.
Após permanecer anos abandonado pelo mesmo governo que o privatiza, nosso auditório Araújo Vianna, símbolo de arte e resistência, de vida, enfim, foi entregue generosamente à Opus e à Coca-Cola. Coincidência? Não acreditamos. Com a recente reinauguração do espaço, mais uma triste novidade: agora uma cerca separa o auditório da Redenção e do povo.
A Prefeitura, na voz do secretário de cultura Sergius Gonzaga, alega que o cercamento do Araújo é provisório. Nós perguntamos: por isso as grades têm fundações de concreto?
A Prefeitura alega que o cercamento serve para proteger a estrutura do Araújo. Nós perguntamos: por isso ela fica a vários metros do auditório?
A Prefeitura alega que a parceria com as megaempresas é boa para população. Nós perguntamos: por isso a Opus tem direito a 75% das datas e o município a 25?
Vamos para a frente do Araújo, para a frente do nosso auditório, para o meio do nosso parque, repetir e ampliar essas perguntas ao poder municipal. Segurança se faz com gente na rua. Segurança se faz com convívio.
Na próxima sexta-feira a noite é de festa na Redenção. Música, dança, circo, piquenique. Gente. Vamos mostrar como funciona a cidade que a gente quer. Nosso desprezo pela cerca do Araújo - que facilmente pode se transformar em uma cerca ao redor de toda a Redenção – vai para a rua e vai virar arte.
Para que em Porto Alegre – nossa cidade, nosso país cotidiano – nasçam coisas novas.
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