domingo, 8 de maio de 2011

Reunião da Coordenação do Fórum Nacional de Reforma Urbana em Porto Alegre e entrevista com Gegê

A Coordenação do Fórum Nacional de Reforma Urbana está reunida em Porto Alegre nesta quinta (5) e sexta-feira (6), no Auditório do CPERS (Rua Alberto Bins, 480). 

Pela manhã, além dos informes, foram debatidos a missão da Relatoria no Rio de Janeiro, a Comunicação do fórum, propostas de alteração no Estatuto da Cidade, a constituição de uma agenda propositiva do FNRU nos conflitos fundiários urbanos e as intervenções da Copa 2014. À tarde, o tema é a revisão do Código Florestal e seus impactos na área urbana, definições do Encontro Nacional e Caravana a Brasília.

A partir das 19h, será realizada uma Plenária com apresentação das ações do FERU/RS, na Sala Salzano Vieira da Cunha, 3º andar da Assembleia Legislativa.A reunião continua na sexta-feira, das 8h30 às 18h, no Auditório do Cpers.

O Fórum Nacional de Reforma Urbana Urbana existe desde 1987. É formado por um grupo de organizações brasileiras que lutam por cidades melhores. São movimentos populares, associações de classe, ONGs e instituições de pesquisa que querem promover a Reforma Urbana.

O FNRU está organizado em todas as regiões do Brasil e se fundamenta a partir de três princípios fundamentais. O primeiro deles é o Direito à Cidade. O segundo princípio é a Gestão Democrática das Cidades e o terceiro princípio tem a ver com os outros dois: Função Social da Cidade e da Propriedade. O espaço das cidades tem que servir, antes de tudo, aos interesses coletivos das grandes maiorias.

Ativista do movimento de moradia, Gegê participa do FNRU

Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, irmão do cantor Chico César, faz parte da Coordenação do Fórum Nacional de Reforma Urbana. Ele é membro do Movimento de Moradia no Centro (MMC) e da Central de Movimentos Populares (CMP). O ativista foi absolvido em júri popular no dia 5 de abril, no Fórum Criminal da Barra Funda, na capital paulista. 

Em 2002, Gegê foi acusado de dar carona ao assassino de um homem que morava no acampamento sob coordenação do MMC. Em parte desse período, o ativista teve momentos em que foi considerado foragido da Justiça. Ele se dizia condenado por ter sido impedido de viver com dignidade nos últimos oito anos.

Confira entrevista com Gegê

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