A cidade de Porto alegre, viveu mais um dia de luta, desta vez foi a Marcha Estadual da Reforma Urbana, desde a madrugada 20 ônibus de diversas cidades gauchas se deslocavam a Porto Alegre. Enquanto isso 200 militantes do MNLM e da FEGAM/CONAM realizavam 2 ocupações em prédios abandonados no centro da capital, um da RFFSA (união) ,e o outro - o famoso prédio da Caldas Junior com a Av Mauá que foi utilizados pelo Criminosos do PCC na tentativa a assalto através de um túnel dos bancos da praça da alfandega - e que já foi ocupado 3 vezes pelo movimento e que as autoridades fazem de conta que não veem.
Ainda pela manhã houve um reunião com o Presidente da Assembleia legislativa do RS , la apresentamos nossa pauta com enfase na discussão da construção da frente parlamentar de moradia e da reforma urbana, a formatação do Conselho metropolitana de desenvolvimento urbana, Fundo estadual de habitação de interesse social, a PEC da Moradia entre outros, recebemos a garantia do Presidente da Assembleia de que os temas apresentados na Pauta serão discutidos e encaminhados, também nos garantiu que a Assembleia estaria acompanhando as manifestações do dia para evitar qualquer tipo de violência contra as manifestações.
Antes do meio dia desocupamos o Prédio da RFFSA e fomos em marcha pelas ruas de Porto Alegre, demonstrando nossa organização, entregando panfletos e dialogando com a população que caminhava pelas ruas e com os trabalhadores do comercio. Alertando para a importância da participação de todos sobre os rumos de suas cidades e de que a moradia e a cidade são direitos de todos.
Seguimos em marcha e fomos ate o segundo prédio "buscar nosso pessoal" para participar da marcha e da audiência na Prefeitura, com certeza a chegada no prédio da caldas júnior com Av Mauá foi um dos momentos mais emocionantes da manifestação
Seguimos marchando rumo a Prefeitura onde já havíamos marcado um agenda com o Fortunati (atual prefeito) ,já na chegada fomos informados pela guarda municipal que não seriamos recebidos. Resolvemos então almoçar por ali enquanto as direções das entidades mediavam com o prefeito a importância de realizar a agenda.
Apos quase duas horas de espera , a indignação foi aumentando era evidente o desrespeito pois eram centemas de famílias sentadas , almoçando e aguardando a boa vontade do prefeito em ouvi-las. A tensão foi aumentando então resolvemos realizar um ato para pressionar o prefeito a receber uma comissão e decidimos bloquear por alguns minutos a entrada do prédio .
A guarda municipal por puro despreparo sem nenhuma mediação tentou empurrar e retirar a militância da entrada da prefeitura o que gerou um tumulto que somente não foi maior pela maturidade do Movimento que não recuou mas também não permitiu que as agressões fossem revidadas. Foi necessário a Brigada militar retirar a guarda municipal e assumir a contenção do conflito.
Logo apos o Prefeito resolveu receber a comissão para discutir a Pauta de reivindicação, entre os assuntos os despejos forçados nas obras da COPA e do PAC, e a utilização de prédios abandonados do centro para moradia popular e a aprovação dos projetos de reforma e conclusão do prédio da RFFSA.
Seguimos marchando pelas ruas de proto alegre, proximo destino Caixa Economico Federal, lá a marcha queria exigir a desburocratização e agilidade no programa MCMV-Entidades ente outros assuntos.
Por fim a Marcha chegou ao Palacio Piratini, onde foi recebida pelo Secretario de Habitação Marcel Frison pela Secretaria Adjunta da Casa Civil Mari Perusso e pelo Assessor do Governador miltom viário. Na pauta 100 mil moradias , programas social , erradicação da pobreza extrema , juventude, direitos humanos entre outros.O governo do estado se comprometeu em responder tecnicamente a cada um dos pontos apresentados na Pauta e de realizar em no maximo 30 dias um audiencia com o Governador Tarso Genro .
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