Artigo de Pérola Felipette Brocaneli, Mariana Voss Rossini e Samira Rodrigues
Resumo:
São Paulo desenvolveu-se sobre as áreas inundáveis, e conseqüentemente, sempre existiram problemas com as enchentes todos os anos. Ao consultar legislações sobre áreas de preservação permanente, verificou-se que existem leis prevendo o afastamento mínimo dos cursos d’água desde 1867. Ainda sim, a legislação não foi cumprida e a ocupação não foi fiscalizada e devidamente punida. Como resultado, as inúmeras enchentes agravam-se a cada ano. O governo recentemente adotou reservatórios pluviais como solução para conter as cheias. Os chamados “piscinões” são construídos a céu aberto, onde o excedente das cheias é armazenado e posteriormente devolvido ao rio. No entanto, a qualidade das águas e a forma como tais reservatórios são feitos, compromete a preservação das várzeas e degrada entorno de onde são implantados. Por que não adotar soluções viáveis que, além de restaurar a qualidade das margens, são sustentáveis e potencializariam tais regiões ao invés de degradá-las?
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